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.Estava congelandoali embaixo era de espantar que ainda nãotivesse ficado doente.192/1138 Tenho algumas perguntas para você disse Celaena, mantendo o tom suave.Em-bora os guardas não tivessem contestado seudireito de entrar nas masmorras, ela nãoqueria que eles ouvissem. Estou ocupada hoje. Kaltain sorriu,encostando a cabeça contra a parede depedra. Volte amanhã. Ela parecia tãomais jovem com os cabelos de ébano livres.Não podia ser muito mais velha do que aprópria Celaena.A assassina se agachou, apoiando umadas mãos nas grades para se equilibrar.Ometal estava gelado. O que sabe sobre Roland Havilliard?Kaltain olhou na direção do teto depedra. Ele está de visita?193/1138 Foi nomeado para o conselho do rei.Os olhos pretos como a noite de Kaltainencontraram os de Celaena.Havia uma pon-tada de loucura ali mas também cautela eexaustão. Por que me pergunta sobre ele? Porque quero saber se ele é confiável.Kaltain soltou uma gargalhada. Nenhum de nós é.Principalmente Ro-land.As coisas que ouvi sobre ele são sufi-cientes para revirar até o seu estômago,aposto. Como o quê?Kaltain deu um risinho. Me tire desta cela, e talvez eu conte.Celaena devolveu o risinho. Que tal eu entrar nesta cela e encon-trar outro modo de fazê-la falar?194/1138 Não sussurrou Kaltain, mexendo-seo suficiente para que Celaena pudesse ver oshematomas em torno dos pulsos.Pareciamdesconcertantemente com impressões demãos.A prisioneira enfiou os braços nas dobrasda saia. O vigia noturno vira o rosto quandoPerrington me visita.Celaena mordeu a parte interna do lábio. Sinto muito disse ela, e estava sendosincera.Mencionaria aquilo a Chaol da próx-ima vez que o encontrasse; se certificaria deque ele tivesse uma conversa com o vigianoturno.Kaltain apoiou a bochecha no joelho. Ele estragou tudo.E nem sei o motivo.Por que simplesmente não me manda para195/1138casa? A voz de Kaltain adquirira um ardistante que Celaena reconhecia muito bemde seu tempo em Endovier.Depois que asmemórias e a dor e também o medo to-massem conta, não haveria como conversarcom ela.Celaena perguntou, baixinho: Você era próxima de Perrington.Al-gum dia ouviu sobre os planos dele? Umapergunta perigosa, mas se alguém poderiacontar a ela, seria Kaltain.No entanto, a garota encarava o nada enão respondeu.Celaena ficou de pé. Boa sorte.Kaltain apenas estremeceu, enfiando asmãos debaixo do braço.196/1138Deveria deixá-la congelar até morrer peloque tentara fazer com ela.Celaena deveriasair andando das masmorras, porque pelomenos uma vez a pessoa certa estava presa. Eles encorajam os corvos a passaremvoando por aqui murmurou Kaltain, maispara si mesma do que para Celaena. Eminhas dores de cabeça estão piorando dia adia.Cada vez piores, e cheias de todasaquelas asas batendo.Celaena manteve o rosto inexpressivo.Não conseguia ouvir nada nenhumgrasnido e certamente nenhuma asabatendo.Ainda que houvesse corvos, a mas-morra era tão subterrânea que de maneiraalguma seria possível ouvi-los ali. O que quer dizer?197/1138Mas Kaltain já estava enroscada de novo,conservando o máximo de calor possível.Celaena não queria pensar em como a celadeveria ser gélida à noite; sabia como era seenroscar daquele jeito, desesperada porqualquer pingo de calor, se perguntando seacordaria de manhã ou se o frio a reivindi-caria antes disso.Sem se dar tempo para pensar duasvezes, Celaena abriu a capa preta.Ela aatirou pelas grades, mirando cuida-dosamente para evitar o vômito, seco haviamuito tempo, que estava colado às pedras.Celaena também ouvira falar do vício da ga-rota em ópio estar trancada sem uma dosedevia quase tê-la levado à insanidade, se nãoera louca desde o início.198/1138Kaltain encarou a capa que havia pou-sado em seu colo, e Celaena deu meia-voltapara retornar pelo corredor estreito e geladoaté os níveis mais quentes acima. Às vezes disse Kaltain, baixinho, eCelaena parou. Às vezes acho que metrouxeram aqui.Não para me casar com Per-rington, mas com outro propósito.Queremme usar. Usar você para quê? Nunca dizem.Quando descem aqui,nunca me dizem o que querem.Nem lembro.São só.fragmentos.Estilhaços de um es-pelho quebrado, cada um reluzindo com aprópria imagem.Ela estava louca.Celaena reprimiu avontade de fazer uma observação pungente,199/1138o que conteve sua língua foi a lembrança doshematomas de Kaltain. Obrigada pela ajuda.Kaltain enroscou a capa de Celaena aoredor do corpo. Algo está vindo sussurrou ela. Eeu devo receber essa coisa.Celaena exalou o ar que não percebeuque estava segurando.Aquela conversa erainútil. Adeus, Kaltain.A garota apenas gargalhou baixinho, eaquele som seguiu Celaena muito depois dedeixar as masmorras gélidas para trás.200/1138 Aqueles desgraçados disparou Ne-hemia, apertando a xícara de chá com tantaforça que Celaena achou que a princesa aquebraria.As duas estavam sentadas juntasna cama de Celaena com uma enormebandeja de café da manhã entre elas.Ligeir-inha observava cada mordida, pronta paradevorar qualquer migalha perdida. Comoos guardas puderam apenas virar as costasdaquele jeito? Como podem mantê-la em taiscondições? Kaltain é um membro da corte, ese tratam-na dessa forma, então mal possoimaginar como tratam criminosos de outrasclasses. Nehemia parou, olhando paraCelaena como se pedisse desculpas.Celaena deu de ombros e balançou acabeça.Depois de ver Kaltain, saíra paraperseguir Archer, mas uma nevasca caiu, tão201/1138forte que a visibilidade era quase impossível.Depois de uma hora tentando rastreá-lo pelacidade varrida pela neve, ela desistira e vol-tara para o castelo.A tempestade se estendera pela noite,deixando um cobertor de neve profundo de-mais para que Celaena fizesse a caminhadamatinal como de costume com Chaol
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